VARIABILIDADE ESPACIAL DA QUALIDADE DO CAFÉ CEREJA
DOI:
https://doi.org/10.18011/bioeng2019v13n2p109-115Palavras-chave:
sensoriamento remoto, graus brix, cartas de controleResumo
A qualidade do café pode variar espacialmente em uma mesma área de acordo com as interações do cenário ambiental e genético apresentado à cultura. Essa variabilidade espacial pode ser decisiva para o produtor, visto que o valor comercial do café é influenciado pela sua qualidade. Uma alternativa viável para supor a qualidade do café é a partir do teor de sólidos solúveis (graus brix) do fruto. Dessa forma, foi analisado a variabilidade espacial do teor de sólidos no café conilon, colhido no estágio cereja, visando determinar as zonas de manejo em termos de qualidade. O método foi desenvolvido em uma propriedade de 2 ha, no município de Ribeirão Corrente, no norte do Estado de São Paulo. Foi realizada uma amostragem georreferenciada do café cereja e aferição dos valores de brix, por meio de um refratômetro portátil. A análise dos dados foi feita pelos métodos de dendrograma e "K means", definindo três classes para os valores de brix, abaixo de 16,5, entre 16,6 e 19,7 e superiores a 19,8. Em seguida obteve-se um mapa que indica a variabilidade espacial dos graus brix dos frutos de café cereja e conclui-se que há uma pequena área da propriedade com maior potencial para a produção de um café de qualidade superior. Indicando, a oportunidade de emprego de um manejo específico que privilegie a comercialização dos frutos produzidos nesse local.
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