DOSES DE NITROGÊNIO NO FEIJÃO DE INVERNO EM SUCESSÃO À GRAMÍNEAS COM E SEM INOCULAÇÃO DE Azospirillum brasilense:ANÁLISE ECONÔMICA
DOI:
https://doi.org/10.18011/bioeng2014v8n2p139-145Palavras-chave:
Zea mays, Urochloa ruziziensis, bactérias diazotróficas, CerradoResumo
Nos sistemas produtivos, o nitrogênio é um dos nutrientes mais absorvidos e importantes para o feijoeiro, por outro lado, é o nutriente aplicado em maior quantidade sendo assim o que mais onera no custo de produção da leguminosa. Com isso o presente trabalho teve como objetivo avaliar a viabilidade econômica de doses de nitrogênio em cobertura na produtividade de grãos do feijoeiro de inverno, cultivado em sistema plantio direto, após diferentes culturas. O experimento foi instalado em área experimental pertencente à Faculdade de Engenharia – UNESP, Câmpus de Ilha Solteira, no município de Selvíria (MS), com altitude de 335 metros. O solo do local é do tipo Latossolo Vermelho Distrófico argiloso (EMBRAPA, 2006). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com 16 tratamentos dispostos em esquema fatorial 4x4 com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por quatro coberturas vegetais (milho e/ou Urochloa ruziziensis inoculados ou não com Azospirillum brasilense) e doses de nitrogênio em cobertura (0, 40, 80 e 120 kg ha-1). As parcelas foram constituídas por uma área de 7 linhas (espaçamento de 0,45 m) de milho com 5 m de comprimento. A análise econômica foi realizada de acordo a técnica da orçamentação parcial, detalhada em Noronha (1987). Recomenda-se para obtenção de maior acréscimo de produtividade de grãos e maior margem de ganho do feijão de inverno irrigado por aspersão em plantio direto a aplicação de 80 kg ha-1 de nitrogênio em cobertura no feijão em sucessão ao milho solteiro com a inoculação de Azospirillum brasilense.
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